Chocolate preto pode diminuir o risco de ataque cardíaco!

Sim, é verdade: comer cerca de meia barra(um pouco menos) de chocolate preto por semana diminui o risco de ataque cardíaco.

De facto, 6,7 gramas de chocolate preto por dia representam a quantidade ideal para um efeito protector contra a inflamação e subsequente doença cardiovascular. Valores acima destes podem fazer os efeitos benéficos do chocolate desaparecer.

Mas porquê chocolate preto? Estudos anteriores revelam que o leite interfere com a absorção de polifenóis, o que torna o chocolate preto mais eficaz.

Este é um novo efeito benigno do chocolate, demonstrado pela primeira vez num estudo populacional elaborado pelos laboratórios de Pesquisa e Investigação da Universidade Católica de Campobasso, em colaboração com o Instituto Nacional de Cancro de Milão.

“Começámos a partir de uma hipótese – diz Romina di Giuseppe, 33 anos e principal autora do estudo – que os elevados níveis de antioxidantes contidos nas sementes de cacau, em especial os flavonóides e outros tipos de polifenóis, poderiam ter efeitos benéficos sobre o estado inflamatório. Os nossos resultados foram absolutamente encorajadores: as pessoas que ingeriam quantidades moderadas de chocolate regularmente têm significativamente níveis mais baixos de proteína c-reativa no sangue. Por outras palavras, o seu estado inflamatório é consideravelmente mais baixo."

A redução média de 17% poderá parecer pequena, mas é o suficiente para baixar em 1/3 o risco de doenças cardiovasculares nas mulheres e em 1/4 nos homens. É sem dúvida um resultado notável.

Este resultado é considerado pelos investigadores como o início de uma grande série de dados que nos darão uma perspectiva inovadora sobre como fazer prevenção de doenças cardiovasculares e de tumores no nosso quiotidiano.

“Talvez o tempo venha a reconsiderar a pirâmide da dieta mediterrânica e retirar o chocolate preto do saco de guloseimas que são prejudiciais para a saúde.”

Cadbury aceita a oferta da Kraft

A Cadbury acabou por ceder à oferta de compra de 11,9 mil milhões de libras (13,6 mil milhões de euros) feita pela norte-americana Kraft Foods - um acordo que encerra quatro meses de batalha e quase 200 anos de independência da maior confeitaria do Reino Unido.

A gigante de alimentos norte-americana afirmou que concordou em pagar 840 pence por cada acção da Cadbury, bem como um dividendo de 10 pence, o que melhorou a sua oferta original e aumentou significativamente o valor em dinheiro.

A fabricante de chocolates norte-americana Hershey's, que estava também na luta pela Cadbury decidiu não seguir com a oferta, o que deixou o caminho livre para a Kraft Foods, que se torna assim a maior empresa no ramo alimentar do mundo.